Queimadas, calor intenso e o triste cenário de mais árvores derrubadas na cidade. Muitas pessoas parecem não se preocupar com a degradação da natureza e nem mesmo com a ausência, cada vez mais sentida, do frescor da sombra de uma árvore.
Folhas caídas nas calçadas, raízes em crescimento e até mesmo a questão estética estão entre as justificativas para que proprietários de imóveis solicitem a retirada de uma árvore que demorou tantos anos para crescer.
A cena de árvores cortadas, cerradas e até queimadas, assusta a população de Pará de Minas, sobretudo nesse período em que a reação da natureza à degradação ao redor do planeta tem sido tão evidenciada pelas temperaturas acima da média histórica.
Mas, infelizmente, o comportamento das pessoas está longe de mudar como o JM teve a oportunidade de confirmar com Fernanda Barbosa, assessora da Secretaria de Agronegócio, Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente.
É que o número de pedidos para novos cortes de árvores na cidade continua alto e eles apresentam as mesmas justificativas:
Sobre o processo de autorização para os cortes, Fernanda explica que ele é baseado em análise técnica, individualmente. Além disso, todas as etapas do procedimento são observadas à risca, assim com a documentação exigida.
Estas regras são válidas para árvores que estão no perímetro urbano, tanto nos quintais de casa como nos passeios. A diferença está na responsabilidade pelo corte. Quando a árvore está em via pública o procedimento é feito pelos servidores da Prefeitura. Já no caso das que estão em propriedade privada, ou seja, dentro de casa, são os próprios donos do imóvel que devem fazer o corte.
Fernanda também lembra que sempre que um corte é autorizado, surge a obrigatoriedade da compensação ambiental através do reflorestamento. Ela inclusive aconselha às pessoas que a cada árvore cortada sejam plantadas outras cinco.
Foto: Prefeitura de Pará de Minas/Divulgação
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