Uma profissão que voltou com força total na pandemia é a de costureira. Com mais tempo dentro de casa, por causa do distanciamento social, muitas pessoas resolveram tirar a poeira da máquina de costura na tentativa de tirar dessa atividade um reforço para o orçamento familiar.
A obrigatoriedade do uso de máscaras também ajudou nesse sentido, já que o acessório facial se tornou um dos produtos mais comercializados no período. E ele tem sido produzido, em grande parte, pelas costureiras independentes.
Sem falar no serviço de reparos e ajustes nas peças de roupas, que também registrou aumento significativo neste período. Mas infelizmente o crescimento só se deu para quem está costurando.
Para quem se dedica à venda de máquinas ou peças para manutenção delas a crise ainda não passou, segundo o técnico Michel Petrizzi, da loja Marco Peças.
Michel declarou que os efeitos da pandemia ainda refletem nas indústrias e demais fornecedores, freando o atendimento aos costureiros da cidade.
Com a dificuldade de reposição de estoques ou mesmo de disponibilidade das peças, a tendência é de aumento nos preços de máquinas e equipamentos, sobretudo agora com a alta do dólar em relação ao real. E a situação pode piorar devido a escassez de matérias-primas no mercado, caso do algodão, que é essencial na produção de malha e tecidos em geral.
Fotos: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM
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