Conforme o JM vem acompanhando, os preços dos alimentos continuam subindo e ainda deve demorar acontecer uma estabilidade ou mesmo a queda nos valores.
O cenário de alta nos preços está diretamente ligado à crise provocada pela pandemia da Covid-19 e ao crescimento do volume de exportações dos produtos brasileiros, diante de um dólar supervalorizado.
E se para o trabalhador a aquisição de alimentos tem ficado mais difícil, para os proprietários de animais a situação também começa a se complicar. É que o preço da ração também segue uma crescente.
A ração para cachorro, por exemplo, teve aumento de quase 10% até outubro e agora o preço aumentou mais 12%. Quem confirma o encarecimento da dieta animal é o empresário Caio Márcio Faria de Oliveira, da Agropecuária Terra Forte.
Ele esclarece que o maior problema está no aumento do preço da matéria-prima no mercado interno.
E assim como nos supermercados, o que se percebe nas lojas especializadas em alimentação animal é a substituição dos produtos por marcas com preços mais em conta.
A consumidora Fran Vieira de Souza, moradora de Pitangui, também está assustada com os preços e adotou medidas como a troca de marcas e a redução da quantidade de ração para seus pets.
A reclamação sobre o aumento de preços também alcança os produtores rurais, que já sentem o reflexo da alta nos insumos para a pecuária. Mas no caso do homem do campo, o preço da ração acaba sendo compensado pelo preço da carne e do leite, o que não é possível quando se trata dos animais de estimação.
Fotos: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM
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