Apesar da reabertura dos bares e restaurantes, sob a condição de obedecerem aos protocolos de segurança determinados pelo Comitê de Enfrentamento da Covid-19 e o Programa Minas Consciente, 2020 ficará marcado por ter sido um ano sem festas.
Em Pará de Minas, que sempre se destacou na região pelos eventos agropecuários, exposições, bailes e às movimentadas noites na boate Girus, a população sentiu esta mudança nos hábitos noturnos e precisou se adaptar ao que tinha para se descontrair um pouco.
Mas para quem dedicou parte de sua vida aos grandes eventos no Parque de Exposições Francisco Olivé Diniz, o ano foi bastante triste. Estamos falando do produtor rural aposentado e ex-presidente do Sindicato Rural Patronal de Pará de Minas, Ari Soares Araújo.
Segundo Ari, o volume de festas deste tipo na cidade já vem diminuindo nos últimos anos, mas a pandemia cessou de vez a agenda de exposições, deixando, tantos os produtores rurais quanto o público em geral, vivendo de saudade dos tempos áureos do Chicão.
Ari também lembrou de seu período à frente do Sindicato Rural, quando em 2001 conseguiu trazer para a cidade uma exposição nacional, que transferida do Parque da Gameleira em Belo Horizonte.
Ele entende que os tempos mudaram, e que os eventos dessa envergadura têm se tornado inviáveis, sobretudo para os produtores. Mas ainda assim ele torque para que, pelo menos os eventos regionais voltem a acontecer por aqui:
Em entrevistas concedidas à imprensa mineira, o Secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, já disse por diversas vezes que grandes eventos só serão liberados pelo Programa Minas Consciente num momento pós-vacina, a fim de garantir a segurança da população.
Foto: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM
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