O aumento das ocorrências de furtos de celulares na região mudou a rotina de quem trabalhava com a revenda de aparelhos usados em Pará de Minas. Podemos citar como exemplo o prestador de serviços Sílvio Rodrigues Alves, o popular Rei das Sombrinhas.
Além de fazer reparos em guarda-chuvas ele aproveitava o espaço de seu box no Camelódromo, em funcionamento na Praça Torquato de Almeida, para comprar e vender celulares.
Acontece que nos últimos meses Sílvio começou a perceber o surgimento de aparelhos mais caros e sem nota fiscal, oferecidos por pessoas com aparência suspeita.
Com medo de se envolver em alguma prática criminosa de receptação, ele suspendeu a compra e venda dos aparelhos. Falando ao JM, explicou que a medida foi tomada em caráter preventivo, já que sempre trabalhou de forma honesta.
Sílvio ainda recomenda à população que suspeite sempre de alguém que esteja vendendo um celular ou qualquer produto sem nota por valor muito abaixo do mercado. Comprar produto que seja fruto de uma ação que configura crime de receptação é crime previsto no artigo 180 do Código Penal, com pena de reclusão de 1 a 4 anos e multa.
Foto: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM
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