Considerada uma zoonose, já que também pode ser transmitida ao ser humano, a leishmaniose é uma doença que não tem cura e pode levar à morte. Daí a importância das constantes campanhas preventivas e de controle dos vetores.
Sobretudo agora, no verão, quando as altas temperaturas favorecem a transmissão da doença. Segundo dados da Fiocruz, o Brasil concentra 90% dos casos da leishmaniose na América do Sul. E nesse contexto, Pará de Minas entre na lista dos municípios com alta incidência da doença.
O médico veterinário do CCZ, Carlos Magno Barbosa, conta que a situação da leishmaniose em Pará de Minas ainda é muito grave. Ele não falou sobre números, mas garantiu que trata-se de um quadro endêmico.
Sobre as medidas preventivas, adotadas no município, o veterinário explicou que os órgãos de saúde tem feito todo o possível para tentar controlar o índice de contágio.
Carlos lembra que a eutanásia dos animais contaminados ainda é recomendação do Ministério da Saúde, uma vez que a doença não tem cura e que o tratamento contínuo é muito caro, e não está disponível na rede pública.
Importante lembrar que a leishmaniose é transmitida pela picada do mosquito palha infectado. Os sinais clínicos mais frequentes nos cães são desânimo, fraqueza, perda de apetite, emagrecimento, descamações na pele, aparecimento de feridas, perda de pelos e o crescimento exagerado das unhas.
Fotos: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM
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