De fora da lista dos segmentos considerados como serviços essenciais, estabelecimentos do ramo de beleza lutam pela sobrevivência no mercado em meio à pandemia da Covid-19.
Tradicionalmente, o setor sempre teve lugar de destaque na economia pois a demanda é grande e estava em alta, pegando carona nas redes sociais onde o visual conta muito nas postagens.
Mas, com a chegada do coronavírus ao país, o cenário mudou e o otimismo deu lugar ao medo de fechar as portas. Infelizmente, essa realidade chegou para muitos empresários, conforme levantamento da Associação Brasileira dos Salões de Beleza (ABSB).
O estudo mostrou que 5% dos salões e barbearias encerraram as atividades nos últimos meses. E mais de 70% das empresas estão endividadas, sendo que quase 50% dificilmente conseguirão manter as portas abertas.
Com muitos anos de experiência na área, o cabeleireiro Jonhy de Campos Rodrigues precisou se adaptar para entrar na triste estatística. Uma das mudanças foi trocar o ponto de atendimento na Rua Sacramento, área privilegiada na cidade, para se instalar em sua própria casa, no Recanto da Lagoa.
Mas a mudança de endereço também ajudou a quebrar um preconceito do público que era atendido pelo profissional no centro da cidade:
Jonhy torce para que a situação melhore para todos os colegas de profissão, assim como dos demais segmentos da economia nacional. E pede que os empresários não desistam, se reinventando ao máximo para sobreviver no mercado.
Foto: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM
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