Quem não abre mão de um pedaço de carne nas refeições deve repensar um pouco mais sobre o cardápio do dia a dia. É que segundo especialistas do mercado os preços não devem diminuir nas próximas semanas por causa de um conjunto de fatores que pesam sobre o valor final praticado ao consumidor.
No ano passado, o custo da carne apresentou alta de quase 18% e foi um dos vilões da inflação do país. Já em janeiro houve queda nos preços, de acordo com o IBGE, mas quase imperceptível, pois o recuo foi de apenas 0,08%.
Agora, o cenário projetado é para novas altas, influenciadas pelo clima seco em 2020, que prejudicou as pastagens. O crescimento das exportações também forçou a redução dos estoques nos frigoríficos.
Sem ter como fugir da realidade, muitos açougues estão buscando alternativas para fazer as vendas. É o caso da Plena Alimentos, que tem investido em novidades e na diversidade de carnes para superar o momento e também ajudar os consumidores. Ricardo Lucas da Silva, gerente do frigorífico em Pará de Minas, falou ao JM:
A busca por novas formas de atrair o consumidor é uma necessidade para que os frigoríficos não percam a clientela. A disparada dos preços tem afastado muitos clientes na pandemia, sobretudo com o fim do auxílio emergencial, que era pago pelo Governo Federal.
No ano passado, por exemplo, dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), mostraram que o consumo da carne bovina no país foi pouco mais de 29 kg por habitante, uma redução de 5% na comparação com 2019.
Fotos: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM
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