Para evitar o corte de energia elétrica e demais acidentes que colocam em risco a vida de pessoas, a Cemig está conscientizando os motoristas sobre os prejuízos causados pelas colisões em postes da companhia.
Em toda a área de atuação da estatal, que compreende 774 municípios, esse tipo de ocorrência é comum e quando acontece é uma dor de cabeça para a comunidade, porque na maioria dos casos a estrutura é derrubada, atrapalhando o trânsito e deixando parte dos consumidores sem luz.
Somente em 2020, segundo dados levantados pela Cemig, foram registrados 3.650 acidentes, que afetaram o fornecimento de energia a 1milhão e 300 mil pessoas. Esse quantitativo dá uma média de dez postes derrubados diariamente
Na região Oeste, na qual Pará de Minas está inserida, foram 338 ocorrências, que interromperam o fornecimento de energia para cerca de 122 mil clientes. Segundo a agente comercial da Cemig, Beatriz Gonçalves, além dos prejuízos provocados na rede, as colisões colocam em risco a vida dos condutores e demais cidadãos que estejam nas proximidades.
Como exemplo, Beatriz citou o caso de um caminhoneiro que derrubou um poste no bairro Padre Eustáquio, em Belo Horizonte, em setembro do ano passado. Após a ocorrência, ele permaneceu no veículo até a chegada de uma equipe da Cemig e do Corpo de Bombeiros. Quanto à manutenção do poste derrubado, Beatriz Gonçalves explicou como é o trabalho paliativo e garantiu que ele é seguro para a população.
Vale destacar que, além dos prejuízos com o veículo, o motorista causador do acidente tem prazo de até 60 dias para ressarcir os danos causados à rede da Cemig. Somente a estrutura do poste custa, em média, cerca de R$ 4 mil, valor que pode subir para até R$ 10 mil em caso de danos a equipamentos, como transformadores e religadores.
Foto: Cemig/Divulgação
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