Não bastassem os desafios enfrentados pelos caminhoneiros, devido ao problema do frete e à violência das estradas, os sindicatos que representam a categoria também enfrentam dificuldades para defender os motoristas de ônibus.
Em boa parte das cidades brasileiras os salários estão defasados e Pará de Minas não foge à regra. Por aqui os profissionais que prestam serviços para a concessionária Turi estão sem aumento salarial há dois anos.
O sindicato tem feito insistentes cobranças, alegando que motoristas e trocadores não aguentam mais as perdas. É tanta dificuldade para manter a família com o baixo salário que o desânimo é geral.
O presidente da entidade, Francisco Ferreira Borges, também lamenta o descumprimento do acordo verbal feito pela Turi. A empresa pediu a compreensão da categoria, alegando que estava sem reajuste e prometeu que tão logo isso acontecesse, os funcionários seriam recompensados.
Mas aí veio a elevação da tarifa de R$3,20 para R$3,50 e o reajuste salarial ficou no esquecimento. Francisco Borges cobra solução:
Os motoristas da Turi recebem R$1.565,00 por mês. Há sete anos que este salário aparece como o menor de Minas Gerais. Em Itaúna, a categoria recebe R$2.200,00 mais um tíquet no valor de R$400,00. A Turi não se manifestou.
Foto: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM
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