Buscando aproximação com a Câmara Municipal, o prefeito Elias Diniz se reuniu com os vereadores e apresentou muitos projetos que podem ser contemplados com os recursos que Pará de Minas receberá do acordo firmado entre o governo de Minas e a mineradora Vale.
No encontro, que aconteceu no Legislativo, Elias compartilhou uma planilha com mais de 30 propostas de melhorias para a cidade em diversas áreas, como saúde, educação, meio ambiente, infraestrutura e mobilidade urbana. Ele pediu que cada vereador avaliasse, de 0 a 10, o nível de prioridade dos projetos, sendo que 0 significa sem muita relevância para o momento e 10 um serviço importante e prioritário.
Essa análise é necessária, pois o montante de R$ 83 milhões que o município terá direito não será suficiente para todas as obras apresentadas. Elias quer envolver a Câmara e a sociedade civil na escolha do que é mais importante para a cidade no momento. A partir dessa definição, a prefeitura irá cadastrar os projetos junto ao governo mineiro para ser contemplada com os recursos financeiros.
Apesar do anúncio, o prefeito não falou em datas para a realização da audiência pública, nem deixou claro se haverá necessidade de mais de uma audiência para debater o assunto. Pelo acordo assinado entre o governo de Minas e a Vale, será distribuído entre as prefeituras prejudicadas com a tragédia de Brumadinho, R$ 3 bilhões. Contudo, os municípios precisam protocolar junto ao Estado até o mês de maio os projetos que serão contemplados.
Ao término da reunião o presidente da Câmara, vereador Toninho Gladstone, ressaltou que o Legislativo está preparado para ajudar o município na escolha dos projetos e elogiou o estreitamento de laços entre a prefeitura e os vereadores.
Mas depois da apresentação dos projetos e as devidas explicações, o prefeito Elias Diniz abordou um assunto polêmico, porém necessário para que a cidade seja contemplada com os recursos. Os vereadores precisam colocar em votação o projeto de lei que estabelece as novas alíquotas da contribuição previdenciária do funcionalismo público municipal.
O projeto em questão atende uma exigência da legislação federal e prevê descontos diferenciados para as faixas salariais e também para os trabalhadores da ativa e os aposentados. O sindicato que representa o funcionalismo público municipal já se manifestou contrário à proposta.
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