A delicada situação vivida em Minas Gerais, devido ao crescimento espantoso dos casos de covid-19, também tem deixado os planos de saúde em apuros e com eles, os próprios usuários que sempre pagaram suas mensalidades para ter a quem recorrer em caso de necessidade. As cooperativas médicas estão vivendo a pior fase desde a chegada do novo coronavírus, em março do ano passado.
É unanimidade entre elas o reconhecimento de que em todas as três ondas da pandemia, este é o pior momento. A ocupação dos leitos particulares está beirando os 100% em muitas cidades e a demanda não para de crescer. A realidade é tão amarga para uns que mesmo pagando os melhores planos de saúde têm enfrentado filas de espera para internação nas UTIs e nos leitos clínicos.
Em várias cidades, a Unimed já nem consegue mais colocar seus pacientes em quartos particulares. Para o socorro chegar a tempo muitas vezes é preciso dividir as instalações dos hospitais, como se fosse enfermaria. Mas a falta de leitos não é o único problema. É preciso pessoas capazes de lidar muito bem com a pandemia e o número de intensivistas é limitado, pois exige preparo de anos.
Diante de toda esta situação, que tende a piorar se a Onda Roxa não conseguir conter a pandemia, o Jornal da Manhã buscou informações na Unimed Centro-Oeste, para saber a capacidade da cooperativa no atendimento dos usuários de Pará de Minas e região. Em nota a diretoria confirmou que o elevado índice de transmissão da covid também está refletindo no aumento de casos graves e na necessidade de internação, sendo Pará de Minas referência na microrregião.
Está havendo, portanto, imensa dificuldade para a disponibilização de vagas na rede hospitalar credenciada, com taxa alarmante de ocupação de leitos também na macrorregião e na Grande BH. A diretoria esclarece que para enfrentar a realidade desafiante foi criada uma central de atendimento para informações e monitoramento dos casos e o Unimed24h tem atendido os clientes com sintomas respiratórios, seguindo fluxo diferenciado e todos os protocolos de segurança.
A nota da Unimed também ressalta que mais do que nunca é muito importante que toda a população faça a sua parte, para otimizar os recursos e evitar o colapso do sistema de saúde. É necessário intensificar o distanciamento social, principalmente pessoas pertencentes a algum grupo de risco, utilizar máscaras adequadamente e redobrar os cuidados com a higienização das mãos.
A Unimed também recomenda que as pessoas cuidem da saúde física, mental e emocional, tendo uma alimentação equilibrada e praticando atividades físicas.
Foto: Web
Há 0 comentários. Comente essa notícia.