O incêndio na casa da atriz Paolla Oliveira, que foi uma das protagonistas da novela A Força do Querer, reprisada recentemente pela TV Globo, e a adoção da Onda Roxa estão sendo usados pela Cemig para orientar os consumidores sobre as instalações elétricas internas.
Com mais pessoas em casa e a necessidade de manter os equipamentos eletrônicos ligados, a tendência é de um consumo residencial ainda maior. Diante disso, a empresa está preocupada com o risco de mais acidentes.
No último fim de semana, por exemplo, uma pane na rede elétrica interna destruiu parte da casa de Paolla Oliveira, no Rio de Janeiro. A suspeita é que tenha ocorrido uma sobrecarga de energia, provocando um curto-circuito e depois as chamas.
O caso ganhou repercussão por se tratar de uma personalidade famosa, mas esse tipo de ocorrência é comum no país. Dados da Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel) mostram que, no ano passado, foram registradas 583 ocorrências, resultando em 26 mortes.
A região Sudeste foi a campeã dos incêndios deste tipo no Brasil: 181 ocorrências. A Cemig alerta que um dos problemas comuns ocorre no local das tomadas, muitas vezes próximos a materiais e objetos inflamáveis. O gerente de Saúde e Segurança do Trabalho da Cemig, João José Magalhães Soares, falou conosco:
Na avaliação do especialista, a melhor opção para a conexão simultânea de vários aparelhos é usar o filtro de linha, que é um equipamento simples que diminui as chances de incêndio em tomadas.
Importante destacar que esse filtro de linha não tem nada a ver com os populares “Ts”, benjamins ou extensões que são muito usados nas residências. Existe diferença entre os equipamentos.
Outra dica de João Magalhães é que aparelhos com maior potência, como ar-condicionado, chuveiro elétrico e micro-ondas tenham circuito próprio, para evitar acidentes.
Quanto aos celulares e dispositivos móveis, a Cemig informa que há casos recentes no Brasil de celulares que explodiram enquanto eram carregados. Em uma ocorrência no Mato Grosso, o aparelho pegou fogo na cama do usuário. Por sorte, o jovem acordou antes da explosão e não teve ferimentos.
Por isso, a orientação é que o carregamento de tais aparelhos seja feito sobre uma superfície lisa e bem ventilada, livre de materiais como tecidos de toalhas de mesa, colchas de camas e forros de sofás.
Fotos: Santa Cruz FM/ Germano Santos e Amilton Maciel
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