Há poucos dias o JM tranquilizou a população de Pará de Minas em relação ao serviço de coleta de lixo, que está funcionamento normalmente durante a Onda Roxa.Falamos inclusive sobre a coleta de recicláveis, que também foi mantida pela Ascamp, embora o volume de material descartado já tivesse registrado redução por causa da restrição do funcionamento das lojas.
E a situação só piorou para os catadores, sobretudo na região central. Como a previsão de reabertura das lojas é a partir do dia 11 de abril, os empresários não têm recebido carregamentos de mercadorias e isso implica no desaparecimento dos recicláveis.
Segundo Gilmar Galdino, o impacto para os recicladores é enorme. Ele fala do prejuízo que vem registrando diariamente, assim como da situação de seus colegas de atividade, que dependem do material para manter as despesas do dia a dia.
Outro problema enfrentado pelos catadores é a dificuldade para vender o pouco material encontrado. Isso acontece porque nem todos os depósitos estão funcionando neste período de Onda Roxa.
E o problema vai além quando analisada a situação dos trabalhadores que perderam emprego e renda. Um exemplo está na demissão do garçom e cozinheiro Wagner Eustáquio Pereira, o Japão, que perdeu o emprego na área pela falta de demanda.
Outro que também foi vítima dos problemas econômicos decorrentes da pandemia é Renato Adriano Gomes dos Santos, que trabalhava como motorista de van escolar.
Com as escolas públicas e privadas em aulas remotas e sem qualquer previsão de retorno ao sistema presencial, Renato ficou sem renda. A situação chegou a tal ponto que para sobreviver ele está trabalhando na construção civil, como servente de pedreiro:
Renato Santos ainda sonha em retomar a função de motorista de van escolar, mas sabe que isso deve demorar a acontecer. A expectativa está na vacinação em massa.
Foto: PixbayHá 0 comentários. Comente essa notícia.