O retorno das aulas presenciais em Pará de Minas continua indefinido. A prefeitura já informou que o protocolo de segurança sanitária está em fase final de estudos, mas não anunciou a data em que ele será entregue aos representantes das escolas para que sejam feitas as adequações necessárias.
A população continua dividida em relação ao assunto. Enquanto uma parte das famílias se mostra apreensiva com o novo convívio dos filhos com os colegas de sala, outra parte não vê a hora de restabelecer a antiga rotina.
Já entre os professores, a apreensão é grande no que diz respeito ao retorno do trabalho presencial. A maioria teme contrair o coronavírus nos estabelecimentos de ensino e engrossa a fileira de reivindicações para ter prioridade na imunização.
A Secretaria de Saúde informou que tem recebido vários pedidos nesse sentido, mas não pode desobedecer ao Programa Nacional de Imunização (PNI). Até o momento os professores não foram incluídos na lista de prioridades do Ministério da Saúde.
E pelo visto vão continuar fora dela, pelo menos nas próximas semanas. Até o final de maio, serão incluídas na ordem de prioridades as pessoas que têm comorbidades, deficiência e mulheres grávidas.
Também serão contemplados os pacientes com doença cerebrovascular, doença renal crônica, anemia falciforme, obesidade mórbida, síndrome de down, cirrose hepática e imunossuprimidos (incluindo pessoas que vivem com o HIV).
Todos os grupos prioritários deverão receber pelo menos a primeira dose da vacina até o dia 15 de junho. E a partir desta data, pessoas de fora da lista de prioridades poderão receber os imunizantes, situação em que se encaixariam os professores.
Foto Ilustrativa: Arquivo/Rádio Santa Cruz FMHá 0 comentários. Comente essa notícia.