O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) já está recebendo declarações de vacinação contra a febre aftosa. A primeira etapa da campanha anual de imunização começou vaii até o 31 de maio, com prazo de declaração até 10 de junho.
A vacinação contra a aftosa é obrigatória em Minas Gerais e deve ser feita em bovinos e bubalinos de todas as idades. A expectativa do IMA é garantir a aplicação do imunizante a 23 milhões de animais em todo o estado, preservando a sanidade dos rebanhos e mantendo o nosso território como zona livre da doença com vacinação.
No escritório seccional do instituto em Pará de Minas, que também é responsável pelos municípios de Pequi, São José da Varginha, Florestal e Igaratinga, a meta é vacinar aproximadamente 127 mil animais, sendo 124 mil bovinos e cerca de 3 mil bubalinos.
O chefe do escritório, Lucas Silva Jardim, está confiante de que os produtores participarão ativamente da campanha, repetindo o que aconteceu em anos anteriores, quando a seccional superou a meta.
Neste ano o IMA confirmou duas novidades aos produtores, relacionadas à guia de trânsito animal (GTA) e ao compartilhamento das doses da vacina.
No ano passado, devido à pandemia de covid-19, a primeira etapa da vacinação contra a aftosa aconteceu em maio e junho, mas não há indicativo de que haverá nova prorrogação de prazos.
Desta forma, o produtor deve vacinar o rebanho até o final deste mês e declarar a aplicação da dose até 10 de junho. Sobre esse segundo procedimento, Lucas Jardim explica que ele poderá ser feito através dos meios eletrônicos disponíveis pelo instituto.
Para mais informações, o produtor pode entrar em contato com o escritório do IMA pelos telefones 3236 3623 ou 3231 7785. Como a vacinação contra a aftosa é obrigatória, aquele pecuarista que descumpri-la será penalizado. A multa é de R$ 98,60 por animal não imunizado. Já a infração pela ausência da declaração é de R$ 19,70.
Aftosa é uma enfermidade causada por um vírus altamente contagioso, que pode colocar em risco todo o rebanho. Uma vez doente, o animal pode apresentar febre, aftas na boca, lesões nas tetas e entre as unhas e pode levar o animal a óbito.
Foto: Arquivo/Rádio Santa Cruz FM
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