A Fundação Hemominas está convocando doadores para reforçar o estoque de sangue em Minas Gerais. Desde o início da pandemia, a doação reduziu 30% e a possibilidade de falta das bolsas de sangue pode comprometer o atendimento nas unidades de saúde, pois a demanda continua elevada.
Dos oito tipos de sangue coletados, três estão com níveis considerados críticos: O+, O- e A+. Outros dois estão com o estoque em alerta: A- e B-. Os demais, por enquanto, estão com níveis satisfatórios.
Desde o ano passado que a Hemominas precisou adaptar suas unidades de coleta para receber os doadores e garantir toda a segurança possível durante o processo de captação do sangue, evitando o risco para os voluntários.
Uma das medidas foi diminuir a circulação de pessoas nos hemocentros, o que naturalmente reduziu a quantidade de sangue coletado no Estado. Porém, a queda foi mais impactante após a explosão dos casos de coronavírus em Minas, já que os infectados só podem doar 30 dias após a recuperação e quem teve contato com eles deve esperar 14 dias.
A redução do número de doações tem impressionado até doadores como Claurice Teixeira, o popular Tico, morador da Vila Raquel. Ele não deixou de fazer sua parte, mas admitiu ter ficado muito triste na unidade de coleta em Divinópolis. Segundo ele, o espaço estava vazio na última vez que foi fazer doações, bem diferente dos anos anteriores.
Claurice pede mais amor ao próximo e garante que todo o processo é bastante seguro:
Em Pará de Minas, o Hospital Nossa Senhora da Conceição possui um setor de captação de doadores que oferece transporte para o Hemocentro de Divinópolis e alimentação aos que têm interesse em fazer a boa ação. O serviço pode ser contatado pelo telefone 3233 5461. O cidadão também pode agendar a doação diretamente na Hemominas, através do site hemominas.mg.gov.br.
Foto: Reprodução/Divulgação
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