A crise econômica, responsável pelo desemprego gigantesco no país, provocou aumento nas tentativas de furto nos supermercados. Os flagrantes praticamente dobraram.
Mas uma coisa tem chamado muito atenção – a contradição dos produtos preferidos por eles.
Os itens da cesta básica passam longe desse grupo. Ao analisar os boletins de ocorrência registrados neste período de pandemia, é possível perceber que o arroz, feijão e outros itens de necessidade básica sequer apareceram.
No lugar deles estão bebidas alcoólicas, desodorantes, cosméticos, doces, chocolates e queijos que são escondidos nas bolsas, mochilas e até dentro das roupas de supostos clientes dos supermercados.
Outro dado levantado pela polícia mostra que a maior parte dos furtos é cometida por mulheres, algumas até levam os filhos e contam com eles na hora de surrupiar mercadorias das gôndolas.
O JM confirmou a tendência pelos supérfluos também em Pará de Minas e conversou com Matusalém Moreira, funcionário da rede de supermercados Panelão. Ele confirmou a crescente tentativa de furtos:
Para conter os furtos, a rede Panelão instalou forte sistema de monitoramento por câmeras, em todas as lojas do supermercado. O equipamento tem pontos distribuídos estrategicamente e é capaz de captar imagens com precisão, a fim de garantir a segurança da empresa e dos consumidores.
Foto: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM
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