Desde fevereiro que o Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público de Pará de Minas (Sitraserp) aguarda a reapresentação do projeto de lei que autoriza a recomposição salarial do funcionalismo.
A proposta chegou a tramitar na Câmara em fevereiro, mas foi retirada pelo prefeito Elias Diniz com a promessa de voltar um mês depois, propondo a recomposição inflacionária de 4,52%.
A presidente do sindicato, Tânia Valeriano Chaves Leite, cobra a promessa porque já se passaram quase três meses e os servidores estão na expectativa da correção dos salários.
Segundo Tânia, o município tem sinalizado que a reposição não será possível neste momento devido às restrições da Lei Federal número 173, que impede os municípios de fazer reajustes salariais até o final de 2022. Mas ela não aceita o argumento.
Tânia diz que os servidores cobram uma resposta à altura, já que nesse momento de crise, qualquer real a mais na carteira conta muito:
A sindicalista chegou solicitar um encontro com os vereadores, na tentativa conseguir apoio do Legislativo e pressionar a Prefeitura para uma resposta afirmativa em relação à recomposição salarial.
Na Câmara, o assunto chegou a ser debatido recentemente quando a vereadora Irene Melo Franco levantou a questão, justificando que a recomposição salarial não fere a Lei Complementar 173. Ela também cobrou posicionamento da prefeitura.
O JM tentou contato com o prefeito Elias Diniz mas, a assessoria de Comunicação da Prefeitura, informou que ele estaria fora da cidade.
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