A leishmaniose continua preocupando a Vigilância em Saúde de Pará de Minas. Considerada uma doença zoonose, porque também é transmitida ao ser humano, ela tem vitimado muitos cães na cidade, interrompendo grandes ciclos de amizade entre pets e tutores.
Segundo o Jornal da Manhã apurou junto ao Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), de cada dez eutanásias oito são provocadas pela leishmaniose. É um número alto, que reforça a necessidade de medidas preventivas na população que tem animais em casa.
Em Pará de Minas, o CCZ realiza o teste gratuitamente mas, por enquanto, não há oferta do tratamento da doença na rede pública. Já na rede privada o valor é inviável para o orçamento da maioria das famílias.
Por isso, a melhor forma de combater a leishmaniose é impedir a presença do mosquito vetor, que é conhecido por mosquito palha. Ele tem preferência por locais úmidos, escuros e com presença de plantas e se alimenta de matéria orgânica, como restos de comida, frutos apodrecidos, vegetais em decomposição e fezes de animais.
O JM ouviu a estagiária de medicina veterinária, Ana Caroline dos Santos Gonzaga e o principal aconselhamento dela é o de manter os ambientes da casa limpos. Deixar a prevenção de lado pode ser fatal para o animal de estimação.
Durante a reportagem no Centro de Zoonoses, o Jornal da Manhã flagrou uma cena triste mas que, infelizmente, se tornou constante por lá. O cachorro de Maicossuel de Sávio, morador de Tavares, foi diagnosticado com leishmaniose. Muito abalado com a notícia, ele conversou conosco.
A realização dos testes de leishmaniose no CCZ acontece de segunda à sexta-feira, na Rua José Bahia Capanema, bairro João Paulo II. Mais informações no 3231 7817.
Foto: Prefeitura de Pará de Minas
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