A morte de um motociclista de 52 anos, após colisão frontal com um carro no último domingo, na avenida Alano Melgaço, voltou a esquentar as discussões sobre os riscos do trânsito de Pará de Minas.
A partir de depoimentos da motorista do carro e de testemunhas, a Polícia Militar informou que José Antônio Rodrigues Alves invadiu a contramão e bateu de frente com o Fiat Palio. Ele não resistiu aos ferimentos.
Essa nova tragédia no trânsito fez muita gente refletir sobre a necessidade dos condutores terem mais atenção e cautela na direção do veículo, independente se for um carro, moto, caminhão ou outro meio de transporte.
Comportamentos como condução em alta velocidade e desrespeito à sinalização tornam o trânsito mais perigoso, mas há outras situações – algumas até aparentemente simples – que também elevam o risco de acidentes.
Uma delas foi apontada pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores Têxteis de Pará de Minas, Neuler Ribeiro. Como a sede da entidade fica na rua Benedito Valadares, ele tem percebido um hábito frequente e arriscado entre os motociclistas.
O alerta de Neuler Ribeiro acontece justamente no momento em que ações preventivas no trânsito são destacadas nacionalmente através da campanha Maio Amarelo. Infelizmente, os números impactantes de mortes pela covid-19 passam a sensação de que os óbitos ocorridos por outras causas deixaram de acontecer, mas isso não é verdade.
Segundo o Observatório Nacional de Segurança Viária, no Brasil uma pessoa morre a cada 15 minutos por causa dos acidentes. Por essa estatística, o país ocupa a quarta posição entre as nações com mais mortes no trânsito em todo mundo, perdendo apenas para China, Índia e Nigéria.
Foto: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM
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