As padarias têm enfrentando grande desafio para manter os preços diante do encarecimento da matéria prima de seus principais produtos.
Embora a comercialização de alimentos se encaixe nas atividades que sofreram menor impacto desde o início da pandemia agora, com o aumento dos preços, sobretudo de grãos e combustíveis, e a desvalorização da moeda nacional, o segmento começa a sentir o peso da crise provocada pelo coronavírus.
Quem falou conosco a respeito foi o empresário Luiz Carlos Pessamilio, proprietário da Padaria Paladar. Ele explicou que o setor de panificação também registrou queda nas vendas, mas o que tem impactado mesmo as contas é o encarecimento dos insumos.
A dependência do agronegócio é um dos principais problemas na percepção do empresário.
Outro problema enfrentado pelo setor de panificação é sobre o encarecimento da energia elétrica, sobretudo agora, num momento de estiagem iminente, que pode resultar na maior seca dos últimos tempos.
A Agência Nacional de Energia Elétrica anunciou a implementação da bandeira vermelha patamar 2, o que deve encarecer ainda mais a conta dos panificadores. Segundo Luiz Carlos, sua empresa gasta em média 8 mil kWs de energia elétrica por mês, o que representa uma despesa de aproximadamente R$10 mil.
Com o aumento de preço dos insumos e também da energia, os empresários têm se esforçado na busca por alternativas de economia, numa tentativa contínua de evitar o repasse para o consumidor final.
Foto: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FMHá 0 comentários. Comente essa notícia.