Pará de Minas vai sediar o 6º Campeonato Mundial de Surdos de Badminton. A competição só vai acontecer daqui a dois anos, entre 10 e 25 de julho de 2023, e já consta no calendário oficial do Comitê Internacional de Esportes para Surdos.
A informação acaba de ser confirmada e muito comemorada pela Confederação Brasileira de Desportos de Surdos (CBDS), que será responsável pela organização do evento esportivo. A expectativa é que atletas de mais de 40 países desembarquem em Pará de Minas para participar.
Badminton é uma modalidade praticada entre dois ou quatro jogadores. É muito semelhante ao tênis, só que ao invés de uma pequena bola, ele é jogado com uma espécie de peteca, chamada de volante.
Apesar de não estar entre os mais populares do Brasil, o esporte é um dos mais praticados no mundo, sendo muito comum em países populosos, como a China.
O último campeonato mundial da categoria aconteceu no Taiwan, em 2019. Desde então, muitos atletas criaram a expectativa de que a sexta edição pudesse ser realizada no Brasil e o sonho vai ser concretizado.
Márcio Reis, membro da confederação, disse que a escolha por Pará de Minas se deu por diferentes fatores, sendo dois principais: a estrutura da cidade, que recentemente sediou a Surdolimpíadas, e o desejo do paraminense Gabriel Hovelaque, que está entre os principais atletas da modalidade no país.
A boa avaliação de Pará de Minas também se deu pela localização geográfica, já que estamos perto da capital mineira. A fama de ser uma terra hospitaleira também contou, já que ela foi comprovada em eventos anteriores.
A partir da confirmação de Pará de Minas como sede do 6º Campeonato Mundial de Surdos de Badminton já estão sendo estruturados o planejamento para alojamento e a logística dos atletas. O representante da confederação acredita que na parte estrutural dos espaços esportivos as mudanças serão pequenas:
Márcio Reis, que também mora em Pará de Minas e é gestor do projeto World Minas Badminton, diz que o evento trará muitos ganhos para a cidade, não apenas do ponto de vista financeiro e de visibilidade, como também na questão esportiva e social.
Como ainda faltam dois anos para o mundial, a expectativa da organização é que até lá a pandemia tenha acabado e seja possível a presença de público nos ginásios.
Se isso acontecer, além dos atletas Pará de Minas poderá receber muitos torcedores, movimentando toda a cadeia econômica local e deixando os jogos mais emocionantes.
A expectativa agora é saber se além de sediar o evento, Pará de Minas terá representantes na competição, algo que Márcio Reis vê com muito otimismo.
Fotos: Arquivo Pessoal
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