Na véspera de mais um feriado, o último desse semestre, autoridades de saúde fazem um apelo às pessoas para que evitem as aglomerações em pontos turísticos, sítios, eventos e outras localidades.
O alerta, inclusive, vale para quem já recebeu as duas doses da vacina anticovid, pois elas continuam sendo suscetíveis à infecção e podem transmitir o vírus para outras pessoas. Se não houver respeito ao isolamento social e outras medidas de prevenção, os resultados serão percebidos daqui duas semanas, com nova sobrecarga na rede de saúde.
Com um processo de vacinação ainda lento e pelo histórico recente dos últimos feriados, especialmente os prolongados, gestores públicos e infectologistas temem a chegada antecipada da terceira onda de covid-19, que poderia intensificar o número de infectados e mortos pela doença.
O receio é que se repita o que aconteceu em Minas Gerais nos meses de março e abril, quando o Estado enfrentou o pior momento da pandemia. Isso se deu por diferentes motivos, entre eles as aglomerações durante o carnaval e a Semana Santa.
Os reflexos foram sentidos por toda a sociedade, já que diante da disparada de óbitos e da falta de leitos em parte do Estado, o governo foi obrigado a implantar a Onda Roxa, a mais restritiva do Minas Consciente.
Nas últimas entrevistas, o secretário estadual de Saúde, Fábio Baccheretti, admitiu a possibilidade de uma terceira onda, embora tenha garantido que Minas está se preparando para esse possível cenário. Ele também informou que, se necessário, a Onda Roxa voltará a ser implantada nas regiões que apresentarem indicadores preocupantes de enfrentamento à covid.
Foto: Reprodução/YoutubeHá 0 comentários. Comente essa notícia.