O Ministério Público de Pará de Minas confirmou os locais onde serão investidos os recursos levantados com a multa paga pela mineradora Vale ao município, em decorrência do descumprimento do prazo para construção da adutora do Rio Pará.
Conforme o JM já antecipou, parte dos R$10 milhões, que já foram depositados na conta da Prefeitura, será usada em obras na comunidade rural de Meireles e na compra de vacinas anti-covid.
Já os R$8 milhões restantes, serão destinados ao desassoreamento de lagoas e à urbanização de espaços ambientais.
Os locais onde as obras serão realizadas já foram escolhidos pela Prefeitura e receberam aval do Ministério Público, através do promotor de Justiça Delano Azevêdo, que vem acompanhando o caso.
Ele falou ao Jornal da Manhã, informando que serão dez obras ao todo, mas não apresentou informações detalhadas sobre a localização delas. Adiantou, no entanto, que algumas serão iniciadas de imediato e outras estão previstas a partir do ano que vem.
Um dos projetos ambientais mais adiados no município, o tão sonhado Parque Ambiental da Serra do Cristo, ficou de fora do pacote contemplado pelos recursos da Vale.
Segundo o promotor Delano Azevêdo, esse tipo de obra exige um projeto mais complexo. Além disso, o que se percebe é que, até agora, o poder público não demonstrou interesse na execução dele.
Quanto às obras a serem realizadas em Meireles, estão na lista a reforma da Escola Marechal Deodoro, reforma e montagem de todo o Posto de Saúde da comunidade, reforma da praça de Meireles e a construção de um velório.
Foto: Arquivo/Rádio Santa Cruz FM
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