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PIX cai no gosto popular e o Banco Central derruba especulações sobre a insegurança do pagamento

30/06/2021
id="thumb65424" title="PIX cai no gosto popular e o Banco Central derruba especulações sobre a insegurança do pagamento" target="_blank" href="https://www.radiosantacruzfmg.com.br/assets/uploads/imagens/87bb7-pix.jpg" class="highslide foto_capa" onclick="return hs.expand(this, { slideshowGroup: 'grupo', thumbnailId: 'thumb65424' } )"> Highslide JS

Lançado em novembro do ano passado pelo Banco Central o Pix, modelo de transação financeira instantânea, caiu de vez no gosto do brasileiro. Pela sua praticidade, eficiência e baixo custo – no caso da pessoa física gratuitamente – esse tipo de operação virou prioridade entre milhões de pessoas na hora de pagar ou receber.

Dados do Banco Central mostram que existem no país cerca de 230 milhões de chaves cadastradas, já que cada usuário pode cadastrar mais de uma. Até o momento, foram feitas mais de um bilhão de transações, movimentando um valor superior a R$ 790 bilhões.

Com números tão expressivos, o Pix também se tornou grande aliado das empresas em um cenário marcado por dificuldades e incertezas na economia nacional. 

A dica é do consultor empresarial André de Lima Rufino. Com vasta experiência no mercado financeiro, ele enxerga o Pix como uma das melhores ferramentas já criadas em favor do empresário e do consumidor. 

Entre os atrativos para as empresas, Rufino cita a alta adesão do brasileiro, transação instantânea, baixo custo operacional e a possibilidade de reduzir a inadimplência, que há muitos anos é uma grande dor de cabeça para os credores.


Além desses pontos destacados, André Rufino ressalta a utilização cada vez maior das transações feitas pelo mobile banking, que são os aplicativos bancários. 

De acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), no ano passado as operações por meio das plataformas digitais representaram 51% do total das transações feitas no país. 

Para André, esses dados reforçam a tendência de que o dinheiro de papel está mesmo com os dias contados, portanto, é bom as empresas se prepararem para essa transformação.


Diferente do PIX para pessoas físicas, o PIX para pessoas jurídicas pode ser taxado. Segundo o Banco Central, fica a cargo da instituição financeira decidir se vai cobrar e qual o valor da transação do PIX para empresas. Ou seja, o processo é semelhante ao que acontece com as tarifas de TED e DOC. 

A recomendação é que o empresário consulte o banco para saber as condições de adesão ao sistema. 

SEM BRECHAS PARA GOLPES – Diante das especulações que circulam nas redes sociais a respeito do PIX agendado, o Banco Central emitiu um posicionamento garantindo que a nova modalidade é segura e não permite brechas para golpe. 

Segundo mensagens compartilhadas na internet, o possível golpe estaria sendo aplicado da seguinte forma: correntistas recebiam notificações de PIX agendado de um desconhecido. Em seguida, o autor da mensagem entrava em contato com o destinatário dizendo que a transferência foi feita por engano e pedia a devolução do dinheiro, mas na sequência o estelionatário cancelava o agendamento inicial, fazendo a vítima ficar no prejuízo.

De acordo com o Banco Central, essa descrição não passa de boato porque esse formato de golpe não pode ser executado. O recebedor de um PIX agendado só recebe a notificação quando o dinheiro cai na conta, não no momento do agendamento. 

Além disso, a operação pode ser cancelada a qualquer momento. Dessa forma, em caso de engano, o próprio autor do pagamento pode desfazer a transação sem o conhecimento do destinatário.

O Banco Central informou também que todas as operações são rastreáveis e que o novo sistema permite a localização fácil dos donos das contas de origem e de destino de qualquer transação, mediante autorização judicial.

Vale lembrar que o PIX agendado está disponível desde o lançamento da ferramenta, em novembro do ano passado. No entanto, até agora o recurso é facultativo e só será obrigatório a todas as instituições financeiras a partir de 1º de setembro. 

Fotos: Arquivo/Rádio Santa Cruz FM




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