Proprietários de veículos automotores estão assustados com o novo reajuste dos combustíveis, que deve chegar às bombas ainda nesta semana. O aumento foi sustentado na disparada do valor do barril de petróleo no mercado internacional.
Com isso, a gasolina pode ultrapassar a barreira dos R$6,00 na maior parte dos postos. Já o diesel vai sair da refinaria custando R$0,10 a mais, provocando um impacto no valor do transporte de mercadorias.
E como não tem nada ruim que não possa piorar, o gás de cozinha vai passar pelo 15º aumento consecutivo nas refinarias da Petrobras, após um período de queda no começo da pandemia.
Esses aumentos vão pressionar imediatamente o bolso do consumidor e a tendência é de queda na demanda. Donos dos postos de combustível também criticam a política de preços.
A alegação deles é que o consumidor sempre reclama do varejo, mas o setor também está trabalhando no sufoco. Cada aumento significa a necessidade de mais capital de giro com o cartão de crédito e as vendas caem muito.
E a Petrobras rebate, dizendo que o alinhamento ao mercado internacional é fundamental para garantir o abastecimento, mas ela evita o repasse imediato para os preços internos.
Foto Ilustrativa: andreas/pixabay.com
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