Na periferia de Pará de Minas, várias famílias voltaram a fazer uso do fogão de lenha nos quintais e na maioria das situações de uma forma totalmente improvisada. É a maneira que elas estão encontrando para driblar os sucessivos aumentos do gás de cozinha.
Com salários achatados e os preços dos alimentos nas alturas, o orçamento doméstico não tem espaço para outra despesa, ainda mais se for do gás que só neste ano encareceu 18%.
A movimentação de pessoas carregando lenha em muitos bairros da cidade aumentou bastante nas últimas semanas. É que a alta do produto está impactando de forma mais cruel nas famílias de baixa renda.
O gás de cozinha mais caro gera um efeito perverso nessa parcela mais vulnerável, aumentando o estresse das pessoas e o risco de acidentes domésticos. Em Pará de Minas, o botijão de 13 quilos está sendo vendido entre R$99,00 e R$103,00. O governo federal justificou as altas consecutivas do produto com os impostos cobrados pelos estados e o lucro dos revendedores.
Segundo o presidente Bolsonaro, não há imposto federal no gás de cozinha. Já a respeito dos combustíveis, ele voltou a citar o valor do ICMS como fator preponderante para o alto valor cobrado.
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