Confirmando o que o Jornal da Manhã informou dias atrás, o varejo da construção civil está enfrentando grandes desafios para manter as portas abertas, mesmo sendo um dos menos afetados pela pandemia.
O desaparecimento de mercadorias e o aumento astronômico de outras, tem exigido posturas muito cautelosas do comércio, não só do ponto de vista das vendas como da manutenção dos empregos.
Lojistas de Pará de Minas estão enfrentando esta dura realidade há vários meses. Segundo Márcio Outúlio dos Santos, a sobrevivência do segmento está exigindo reposicionamentos constantes:
Além da resina, das tintas e ferragens, o empresário aponta produtos como piso, cerâmica e PVC entre os mais difíceis de negociação e reposição nas lojas. E para não perder venda, o jeito tem sido reduzir margem de lucros.
O aumento nos preços está sendo acompanhado pelos principais institutos de pesquisa de mercado no país, caso da Fundação Getúlio Vargas (FGV) que divulgou recentemente o Índice Nacional de Custo da Construção com um índice de 2,3% na inflação de junho deste ano. A taxa é superior ao 1,8% do mês anterior. Com esse resultado o levantamento acumula uma inflação 9,38% no ano e de quase 17% em 12 meses.
Fotos: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz e Ilustrativa: MichaelGaida/pixabay.com
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