O que parecia ser uma inocente virou uma grande dor de cabeça para consumidores e a própria Cemig. O hábito de empinar pipas, tão comum nesta época do ano por causa dos ventos fortes, está gerando grandes transtornos.
Seja individual ou em grupo, a brincadeira proporciona o desenvolvimento de habilidades motoras e estimula a criatividade. Mas o praticante deve adotar a prevenção e saber onde e quando empinar, porque locais inadequados colocam em risco a vida de muita gente.
De acordo com a Cemig, de janeiro a julho deste ano, as pipas já prejudicaram 460 mil clientes em todo o Estado, sendo mais de 17 mil somente na nossa região. Isso ocorreu por causa de acidentes envolvendo os materiais com a rede elétrica, interrompendo o fornecimento de energia para as residências.
Marcos Alcides Lima, técnico de Segurança do Trabalho da Cemig, pede que a brincadeira só aconteça em áreas abertas e que os praticantes nunca tentem resgatar as pipas quando elas ficarem presas na rede elétrica.
Marcos Lima também orienta sobre os riscos do cerol e a linha chilena, lembrando que o uso desses materiais é proibido em Minas Gerais. Ainda de acordo com o técnico, as ocorrências com pipas nas redes elétricas são ainda mais graves neste momento de pandemia, já que muitas pessoas estão trabalhando em casa e podem ser prejudicadas com a suspensão do fornecimento de energia para hospitais e centros de saúde.
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