O crescimento da construção civil neste ano deverá chegar a 4%, mesmo com a pandemia, os desafios impostos pela escassez de mercadorias e o aumento dos produtos, especialmente do aço.
Esta é a expectativa da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). O órgão revisou a estimativa que, antes, era de apenas 2,5%, para se adequar à projeção do estudo Desempenho Econômico da Indústria da Construção do 2º Trimestre de 2021.
Em Pará de Minas o setor também segue aquecido, segundo avaliação do engenheiro e empresário da construção civil, Vicente de Paula Mendonça. Ele afirma que o mercado se manteve dinâmico nesses últimos meses, alavancado pelas construções que se multiplicaram na periferia.
Perguntado se o cenário permanecerá favorável para a construção civil, Vicente disse que sim. Segundo ele, com o aumento do número de pessoas vacinadas e o controle da pandemia a tendência é do mercado crescer. Mas ele também vê desafios no setor, destacando a alta nos preços dos insumos.
Felizmente o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) registrou queda na inflação do setor em julho. O índice caiu de 1,89% para 0,49% na comparação com o mês de junho. Já na comparação com julho de 2020 os preços subiram quase 0,5%. De acordo com os dados divulgados pelo IBGE o índice já acumula alta de 22,6% nos últimos 12 meses. A estimativa é que o custo da construção por metro quadrado tenha chegado, em julho, a R$ 1.448,78.
Foto: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM
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