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Impasse entre dois moradores de Trindade e a Águas de Pará de Minas termina com suspensão do abastecimento

31/08/2021

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Dois moradores da comunidade de Trindade estão vivendo um impasse com a concessionária Águas de Pará de Minas. Devido ao desacordo entre as partes, Fábio Maia e Raimundo José de Oliveira perderam o fornecimento de água desde o dia 2 de agosto.

Tudo começou quando os vizinhos receberam um comunicado da empresa informando que suas ligações de água não eram autorizadas, por isso haveria necessidade de regularização da conexão dos ramais.

Inicialmente, os dois informaram a Águas de Pará de Minas que as redes foram feitas há mais de trinta anos, com autorização da prefeitura para captação no reservatório da comunidade através das ligações. Por isso, eles não pagavam pelo abastecimento.

Mas nas conversas com a concessionária, eles revelaram não se importar com a tarifação da água e a instalação de hidrômetros em suas propriedades, inclusive o procedimento até chegou a ser feito, mas depois a empresa retirou os equipamentos.

E aí o impasse ficou maior, segundo eles, porque a forma como a concessionária ofereceu condições para resolver o problema seria inviável.  Segundo Raimundo Oliveira, entre as propostas foi solicitado que os dois fizessem novas redes de água, que seriam custeadas totalmente por eles.

Ainda segundo os moradores, durante as negociações, a empresa informou, por telefone, que eles deveriam regularizar a ligação de água em 30 dias, do contrário teriam o abastecimento interrompido e foi o que realmente aconteceu. Os dois ameaçam levar o caso à Justiça. 
A pedido do Jornal da Manhã, a Águas de Pará de Minas enviou uma nota com sua versão dos fatos.

A empresa informou que em abril identificou as ligações não autorizadas no reservatório de Trindade e que os proprietários nunca tiveram contrato de prestação de serviço ativo com ela. 
Ainda segundo a nota, “as instalações internas devem ser providenciadas pelos proprietários dos imóveis e não somente pela empresa”. Diante da situação, foram apresentadas três opções para solucionar o problema. 

A primeira era a solicitação de uma avaliação de extensão da rede de água para verificar a possibilidade de estender uma rede para atender as duas casas, mas a opção não foi aceita devido ao custo. 

As outras duas alternativas foram: instalação de um hidrômetro para medir a água que vai para os dois imóveis e o valor cobrado na conta seria o de duas economias residenciais ou um ramal de água paralelo ao existente, para que as ligações fossem individualizadas sob a responsabilidade dos dois, que também descartaram essa hipótese. 
Por fim, a Águas de Pará de Minas informou que, depois das tentativas sem sucesso, deu prazo de 30 dias para o corte de água embasada em determinações legais, medida que foi tomada pela falta de um acordo com os envolvidos.

Foto: Arquivo/Rádio Santa Cruz FM



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