A origem e o motivo do incêndio que devastou parte das serras do Ponto Chique e da Alegria, na divisa dos municípios de Onça de Pitangui, Pequi e Maravilhas, continuam sendo um mistério para as autoridades ambientais.
O fogo começou na última semana de agosto e o trabalho de controlar e debelar as chamas durou quase 15 dias, exigindo grande esforço do Corpo de Bombeiros e das equipes de brigadistas voluntários.
Foram devastados mais de dois mil hectares e além do prejuízo à flora ocorreram sérios danos à fauna, com a morte de diversos animais que não conseguiram fugir do fogo.
A Polícia Ambiental ainda está levantando o balanço do incêndio, segundo informação do Sargento Adriano Dutra, que conversou com o Jornal da Manhã:
Não há pistas de quem possa ter ateado fogo na mata e dificilmente o responsável será encontrado e punido pela prática. O Sargento Dutra pede que a população denuncie suspeitos de provocarem queimadas. A informação pode ser direcionada a diferentes canais de atendimento e não necessita de identificação do denunciante.
O policial também pede atenção especial dos produtores rurais. Ele sabe que esse grupo tem se conscientizado mais a respeito dos riscos das queimadas, mesmo assim reforça uma dica importante para que o fogo não se alastre nas propriedades.
Os alertas são importantes para toda a sociedade, pois estamos no auge das queimadas. O Corpo de Bombeiros acredita que esse ápice vai durar até a segunda quinzena de outubro devido ao tempo seco, calor forte e pouca chuva.
O número de ocorrências é tão grande em Minas Gerais que o Estado deve bater o recorde de incêndios florestais de 2020, quando foram registrados mais de 20 mil chamados. De janeiro até o final de agosto já foram mais de 17 mil acionamentos.
Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação
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