A resistente crise financeira no Brasil, agravada pela pandemia de Covid-19, com inflação crescente e altos índices de desemprego, têm deixado a vida da população mais difícil.
Mudanças nos hábitos alimentares, economia nas contas de água e luz e até o adiamento de algumas compras consideradas supérfluas, passaram a fazer parte do dia a dia da maioria dos trabalhadores.
Mas uma coisa que não mudou muito, mesmo neste período de crise é o desejo de vencer na vida. Estamos falando daquelas pessoas que reservam alguns reais, todos os meses, para apostar na sorte.
De acordo com Mauro de Faria Oliveira, proprietário da Joia Loterias, a procura pelos jogos continua grande, sobretudo quando são anunciados sorteios com prêmios acumulados.
Mas os prêmios menores também estimulam os apostadores que, muitas vezes se veem satisfeitos em recuperar o dinheiro investido no jogo para apostar novamente, na expectativa da sorte grande:
A única modalidade que registrou queda desde março de 2020 foi a Loteria Esportiva. Mas não foi por falta de apostadores. Na verdade a suspensão dos jogos de futebol durante um longo período fez com que os sorteios ficassem mais escassos.
Independente da modalidade, o que tem aumentado mesmo são as apostas conjuntas, feitas no formato de bolão. Segundo Mauro, as pessoas têm percebido que esta forma de jogar aumenta consideravelmente as chances de sucesso.
E ganha mesmo. Há poucos dias a Joia Loterias pagou um prêmio de mais de R$420 mil na LotoFacil. E como a aposta foi feita dentro de um bolão, o prêmio foi divido entre 10 apostadores. Cada um levou pra casa cerca de R$42 mil. Pará de Minas conta, hoje, com 7 lotéricas credenciadas pela Caixa Econômica Federal. Ao redor do Brasil elas já são mais de 13 mil unidades.
Foto: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM
Há 0 comentários. Comente essa notícia.
