A crise hídrica provocada pela longa estiagem e os problemas com a geração de energia no país, tem causado muita preocupação. Com as contas de luz mais caras, por causa da bandeira vermelha, a rotina das famílias se transformou numa tentativa constante de consumir menos.
No caso das empresas a situação se torna mais complicada. É que nem sempre é possível reduzir os gastos já que isso implicaria no desligamento de máquinas e, consequentemente, na diminuição do ritmo de produção.
O empresário Luiz Carlos Pessamílio, proprietário da Padaria Paladar, admitiu que a crise energética está impactando muito nas contas do setor de panificação e dos alimentos em geral.
Ele já não vê mais onde cortar, já que todos os equipamentos para a produção dependem diretamente da energia elétrica.
Também preocupa muito os constantes aumentos nos preços dos insumos para panificação e ele ainda não fez repasse de gastos para o consumidor final, mantendo os preços dos produtos. Mas não sabe até quando isso será possível, já que a alta dos alimentos ainda não sinaliza para um momento de estabilidade.
Em relação à energia elétrica, além de cara, ainda há o risco de apagões em algumas regiões do Brasil, inclusive Minas Gerais. A estimativa foi confirmada pelo coordenador do Quinto Distrito do Instituto Nacional de Meteorologia, Lizandro Gemiacki.
Segundo ele, o volume de chuvas esperadas não será suficiente para recompor os reservatórios, que seguem em estado crítico. Portanto, a tendência é que a crise energética se prolongue pelos próximos meses.
Fotos: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM
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