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Reforma trabalhista x sindicatos de classe: problemas que não acabam mais

09/10/2021
id="thumb66911" title="Reforma trabalhista x sindicatos de classe: problemas que não acabam mais" target="_blank" href="https://www.radiosantacruzfmg.com.br/assets/uploads/imagens/a36b5-dsc06605.jpg" class="highslide foto_capa" onclick="return hs.expand(this, { slideshowGroup: 'grupo', thumbnailId: 'thumb66911' } )"> Highslide JS

A um mês de completar quatro anos em vigência a reforma trabalhista, que é o conjunto de regras que atualizou a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), continua dificultando a sobrevivência das entidades sindicais no país.

Entre várias mudanças, o pacote de regras que entrou em vigor em 2017 estabeleceu novas diretrizes para a homologação da rescisão do contrato de trabalho, tirando a obrigatoriedade de o sindicato revisar a rescisão. A contribuição sindical também se tornou facultativa, sendo paga uma vez por ano em valor equivalente a um dia de salário do trabalhador.

A desobrigação da contribuição foi o ponto que mais afetou as entidades de classe, pois a maioria sobrevive financeiramente através das contribuições pagas pelos trabalhadores. Sem esse dinheiro, já que muitos optaram por não pagar, a receita diminuiu.

Para se ter ideia do quanto essa mudança na lei afetou as contas dos sindicatos, somente no primeiro ano de vigência da reforma, a arrecadação deles caiu quase 90%, saindo dos mais de R$ 3 bilhões em 2017 para R$ 500 milhões em 2018.

O assessor jurídico do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Pará de Minas, José Roberto de Souza, confirmou que as entidades continuam com dificuldades para manter ou ampliar a prestação de serviços, principalmente nas áreas sociais.

Por outro lado ele percebe que a consciência sobre o papel do sindicato é mais observada em pessoas com mais tempo de serviço. 

Entre os benefícios da atuação sindical para o trabalhador, José Roberto cita as negociações para os acordos coletivos, buscando superar os índices de reajuste do salário mínimo.

Para conseguir atrair mais trabalhadores e fortalecer novamente a atuação sindical, José Roberto acredita na necessidade de um amplo trabalho de conscientização, a fim de sensibilizar o público-alvo sobre a necessidade de uma representação frente às empresas. 
Além disso, ele considera importante englobar os patrões, mostrando a eles que as entidades podem auxiliar nos aspectos legais na relação de trabalho entre empregado e empregador.

Foto: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM



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