O índice de pobreza em Pará de Minas pode aumentar de uma hora para outra se o governo federal realmente acabar com o auxílio emergencial. A avaliação é do secretário de Assistência e Desenvolvimento Social, Flávio Medina.
Demonstrando grande preocupação com essa possibilidade, ele explicou que o número de famílias que depende do recurso é muito grande no município. Ao todo, são 5.700 e elas estão classificadas em três faixas: extrema pobreza, pobreza e as que recebem até meio salário mínimo.
O levantamento da secretaria indica que o total de pessoas representadas por essas 5.700 famílias passa de 24 mil e esse número representa um quarto da população estimada pelo IBGE.
Flávio Medina aconselha as pessoas contempladas pelo auxílio emergencial a monitorarem mais de perto a oferta de empregos na cidade, especialmente aqueles divulgados pelo SINE. Ele também defende a necessidade de qualificação profissional, lembrando que vários cursos estão sendo oferecidos gratuitamente.
E já que o assunto é auxílio emergencial, o governo de Minas começa a depositar amanhã a parcela única de R$600,00 que será paga a cerca de um milhão de famílias.
Têm direito ao auxílio, os mineiros cadastrados no CadÚnico do governo federal e que tenham renda per capita de até R$89,00. Não será necessário fazer nenhum pré-cadastro ou preencher qualquer documento para receber o dinheiro. Para saber se têm direito ao benefício, os interessados devem acessar o endereço auxilioemergencialmineiro.mg.gov.br.
Foto Ilustrativa: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM
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