A obrigatoriedade do uso de máscara voltou a ser tema de discussões no país. A pauta ganhou força depois que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que é contrário às leis que obrigam o uso dela e repudiou a exigência do passaporte de vacinação.
A desobrigação tem sido avaliada em municípios brasileiros diante do processo de vacinação avançado e também por causa da redução de casos, mortes e ocupação de leitos nas unidades de saúde.
Em Minas Gerais, qualquer avaliação sobre a possibilidade de retirada da máscara será feita apenas quando o estado atingir 80% da população imunizada completamente, ou seja, com as duas doses ou dose única.
A informação vem da Secretaria Estadual de Saúde, através da coordenadora do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde, Eva Lídia Arcoverde. Ela disse que a máscara ainda é uma estratégia de prevenção e a não utilização pode ocasionar uma escalada de casos e mortes, possibilitando novas variantes.
A Secretaria de Saúde trabalha com a previsão de chegar a 80% de cobertura vacinal até o final de novembro. Em Pará de Minas, segundo dados do vacinômetro, mais de 35 mil pessoas já completaram a vacinação, o que representa pouco mais de 30% da população. Por aqui, a consciência pela máscara ainda atinge boa parte dos paraminenses, o que pode ser observado pela procura estável da proteção.
Segundo Gabriela Silveira, vendedora de uma loja no centro da cidade, as pessoas não pararam de comprar máscaras. Semanalmente o estoque é reabastecido e se esgota em pouco tempo.
Lembrando que, além da máscara, outras medidas são essenciais no combate à disseminação do vírus, como a higienização das mãos e dos ambientes, além do distanciamento social. Mesmo com os bons indicadores da pandemia em Pará de Minas, o esforço coletivo ainda é necessário para que a covid-19 não volte a ganhar força.
Foto Ilustrativa: maja777/pixabay.com
Há 0 comentários. Comente essa notícia.