Os contínuos aumentos no preço dos alimentos preocupam cada vez mais os consumidores, principalmente agora diante da proximidade das ceias de Natal de Ano Novo. Se já foi difícil manter a despensa abastecida ao longo do ano, para as festas o desafio será maior.
Como se sabe, os alimentos estão entre os itens que mais impulsionaram a inflação em 2021. Com isso, a cada mês os consumidores precisaram buscar alternativas, na tentativa de garantir a alimentação diversificada e saudável.
Além das compras no açougue e no supermercado, nos sacolões o desaparecimento de parte da clientela já foi sentido. O comerciante Gabriel Santos, do Hiper Sacolão Sacola Cheia, confirma que muita gente tem mudado os hábitos devido ao encarecimento dos produtos e à falta de dinheiro.
E diante desta transformação vivida pelas famílias, a empresa também se viu obrigada a mudar, buscando novos fornecedores e criando promoções capazes de atender a clientela.
Mesmo diante dos aumentos contínuos dos itens alimentícios, Gabriel tem boas expectativas para o final do ano, lembrando que em alguns nichos também é percebida a queda ou mesmo a estabilidade de preços.
Neste período de chuvas, por exemplo, o preço do tomate aumentou, chegando à media de R$7,98 o quilo. Mas o quiabo, a abobrinha e o jiló, que estavam nas alturas, começam a ser encontrados por preços mais em conta.
Para quem está de olho na mesa de frutas tradicional de fim de ano, Gabriel confirma que as importadas realmente encareceram, devido à alta do dólar. A tendência recai então para a fruteira com predominância nacional.
Como ainda falta mais de um mês para as festas, o sobe e desce dos preços pode alterar a lista da ceia. Bom mesmo é ficar atento às promoções e à boa pesquisa nos estabelecimentos, antes de decidir comprar.
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