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O outro lado da história: moradores de rua falam do preconceito e desafios do dia a dia

23/11/2021

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A presença de moradores de rua nas áreas públicas de Pará de Minas, principalmente no centro da cidade, ainda é um assunto polêmico diante das posições divergentes quanto ao vai e vem dessas pessoas. Como cidadãos, eles têm o direito de ir e vir nos espaços públicos. E pelo fato de serem moradores de rua ou andarilhos não podem ser retirados da cidade ou detidos pelas forças policiais.

Oficialmente, não há o número exato de pessoas que vivem nas ruas de Pará de Minas. Existe apenas a perspectiva de que dezenas de pessoas estejam nessa situação por toda a cidade. A assistência é feita pelo Centro Pop, órgão especializado no atendimento a esse público, que oferece uma série de serviços, como alimentação, banho e roupas novas.

A função do Centro Pop, além de assistencial, é oferecer oportunidade para que os moradores consigam crescer na vida, conseguindo emprego, moradia e até formando uma família. Mas infelizmente, a realidade é bem diferente e mais dura. O Jornal da Manhã conversou com dois moradores em situação de rua que estão dormindo no coreto da Praça Padre José Pereira Coelho, no centro.

Gilmar José Galdino da Silva e Hernando Cláudio Fidélis falaram do preconceito e das dificuldades do dia a dia. 
Gilmar é natural de São Paulo e chegou a Pará de Minas em janeiro. Sem conseguir oportunidade para trabalhar, está vivendo de ajuda social. Segundo ele, o preconceito é um obstáculo quase impossível de ser superado.

Já Hernando Fidélis veio de Matozinhos e está em Pará de Minas há 16 anos. Diz que seu maior desejo é ter a oportunidade de um trabalho digno para que possa conseguir moradia e uma vida melhor.

Os dois moradores de rua também reclamaram da falta de locais para as necessidades fisiológicas, principalmente à noite. 
A ajuda a essas pessoas é sempre bem-vinda, mas o Centro Pop pede que a população não auxilie com dinheiro. O ideal nesta circunstância, é oferecer orientação para que eles busquem o serviço social, que funciona na praça Galba Veloso, nº 145, próximo à antiga Policlínica. Mais informações pelo WhatsApp 37/ 99846 8437.

Fotos: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM



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