Acompanhando a movimentação do mercado internacional, os motoristas estão na expectativa da redução no preço dos combustíveis. O motivo se deve à cotação do petróleo e do dólar, fatores levados em consideração pela Petrobras para fazer os reajustes.
Na última semana, devido ao surgimento de uma nova variante do coronavírus – considerada como preocupante pela OMS – o barril do petróleo fechou em queda de mais de 9 dólares, numa redução semanal de mais de 8%.
Paralela a esse cenário, nos últimos 30 dias, a cotação do dólar se manteve estável em R$ 5,88. Especialistas dizem que ainda é cedo para cravar um reajuste para baixo, mas o mercado não descarta que isso ocorra neste final de ano.
Se as previsões se confirmarem, será um presente de natal para o consumidor que está sufocado. Neste ano, o preço da gasolina nas refinarias sofreu aumento de 73%, forçando o varejo a ultrapassar os R$ 7,00 o litro.
Ricardo Matoso Almeida, empresário do ramo, reclama da situação dizendo que até para os postos está difícil lidar com o problema:
Além do ajuste ele também considera necessário a redução do ICMS sobre esses produtos, como forma de ajudar o consumidor e amenizar os altos valores. Acarga tributária corresponde hoje a quase metade do preço da gasolina nas bombas.
E um alento para o consumidor, após meses de reajustes, foi que, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio da gasolina registrou, na última sexta-feira, a segunda semana consecutiva de estabilidade, a R$ 6,74 o litro em média.
Já o valor médio do litro do etanol caiu 0,35% na semana, para R$ 5,39. A alta da semana ficou com o preço médio do litro do diesel, que teve um leve aumento de 0,18% nos postos brasileiros, custando em média R$ 5,36.
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