Diante da ameaça da variante ômicron, classificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como preocupante, as farmacêuticas aceleram os estudos para atualizar os imunizantes contra as mutações da nova cepa. E nessa corrida, a empresa chinesa Sinovac Biotech, responsável pela fabricação da vacina Coronavac, revelou que uma versão atualizada do imunizante contra a ômicron deve estar disponível em três meses.
No Brasil, a vacina é produzida em parceria com o Instituto Butantan, em São Paulo. Ambos estão realizando testes de neutralização in vitro da nova cepa, que devem ser concluídos em até 15 dias. Depois, a empresa deve iniciar os testes em humanos para avaliar a segurança e eficácia.
Por outro lado, enquanto a empresa chinesa atualiza seu produto para proteger a população da nova cepa, as farmacêuticas Pfizer e BioNTech, responsáveis pela produção da vacina Pfizer, anunciaram que estudos preliminares demonstraram que três doses do imunizante neutralizam a ômicron.
Em nota, elas informaram que a pesquisa, feita com testes de anticorpos, mostrou que duas doses podem não ser suficientes para proteger as pessoas contra a infecção, porém, podem proteger contra casos graves do coronavírus.As farmacêuticas informaram, ainda, que continuam avançando no desenvolvimento de uma vacina que seja específica para a ômicron.
A previsão é que o imunizante esteja disponível em março do ano que vem, se for necessário. Até o momento, as constatações são de que os quadros de infecção causados pela ômicron são mais leves, mas cientistas ainda aguardam mais informações do vírus para a conclusão.
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