Em um ano marcado pelo agravamento da pandemia de covid-19 e a consequente suspensão de muitas atividades econômicas, o homem do campo não parou de trabalhar e foi fundamental para sustentar a alimentação das famílias brasileiras.
Esse é o balanço feito pelo presidente do Sindicato Rural Patronal de Pará de Minas, Eugênio Diniz, sobre 2021, temporada de muitos desafios para quem atua no setor rural. Apesar de não ter suspendido a mão de obra nos meses em que o coronavírus mais castigou a região, os produtores rurais não conseguiram escapar dos efeitos da crise sanitária e sentiram no bolso o desequilíbrio do mercado entre a oferta e a demanda e o aumento dos custos de produção.
Em entrevista ao Jornal da Manhã, Eugênio Diniz detalhou como foi o ano para o agronegócio local, destacando o bom momento da avicultura e o desequilíbrio em outras cadeias, o que exigiu esforço e criatividade do produtor. Entre os diversos segmentos do agro paraminense, o sindicalista destacou a avicultura e a suinocultura, carros fortes da economia local.
Eugênio Diniz também fez um balanço sobre a pecuária leiteira, outra atividade forte do agronegócio de Pará de Minas.
Eugênio Diniz evitou fazer previsões para 2022, mas torce pela regularidade positiva do agronegócio, sem desequilíbrios entre a oferta e a demanda, além da redução de custo dos insumos, barateando o valor da produção.
Quem também fez um balanço das atividades rurais em 2021 foi o Sindicato do Trabalhador Rural. Por lá, o tesoureiro Ricardo Garcia fez uma avaliação positiva apesar das questões de mercado, e enalteceu as conquistas da entidade para o associado ao longo do ano.
Assim como Eugênio Diniz, Ricardo Garcia também torce para um 2022 mais positivo e sem novas ondas da pandemia, para que o setor rural aumente a produção e abra novas oportunidades para os trabalhadores.
Fotos: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM
Há 0 comentários. Comente essa notícia.
