Aproveitando o início da vacinação contra a covid-19 em crianças de 5 a 11 anos, a Secretaria Estadual de Saúde fez mais um alerta aos pais sobre a importância deles manterem em dia o calendário geral de vacinação.
A cobertura vacinal em Minas está abaixo do recomendado para os imunizantes considerados essenciais durante a infância. O receio das autoridades é que esse cenário contribua para o retorno de doenças que já estavam erradicadas.
A vacina contra a poliomielite, por exemplo, destinada a crianças de dois, quatro e seis meses, só está com 63,68% de alcance. E o resultado é pior se for considerada apenas a dose de primeiro reforço, aplicada em crianças de 15 meses, que apresenta cobertura de mais de 57%.
Já na dose de poliomielite, destinada a crianças de quatro anos, o número é ainda mais baixo, alcançando apenas 50,56%. Esse resultado está distante da meta preconizada pelo Ministério da Saúde, que é de mais de 90%.
A mesma situação acontece com a febre amarela, cuja imunização do público menor de um ano de idade só alcançou 63%. Outros imunizantes que estão com cobertura abaixo do ideal são a tríplice viral e a pentavalente.
A coordenadora Estadual do Programa de Imunizações, Josiane Gusmão, pede que os pais se atentem à atualização das vacinas e não caiam na ilusão de que doenças erradicadas não podem voltar.
A Secretaria de Saúde acredita que entre os motivos para a baixa na cobertura vacinal estão o medo da pandemia e a disseminação de fakenews. Para tentar melhorar os índices, a pasta informou que tem mobilizado os municípios, por meio de envio de análise de cobertura vacinal, com informes para que fiquem atentos sobre o calendário de vacinação das crianças nas cidades.
Foto Ilustrativa: pixabay.com
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