Os peritos do INSS de Pará de Minas não aderiram à paralisação nacional convocada pela categoria. É a segunda vez – em menos de 15 dias – que os profissionais cruzam os braços em protesto contra o governo. A paralisação pode afetar 50 mil perícias em várias partes do país. Os médicos exigem uma recomposição salarial de quase 20% relativa às perdas com a inflação de 2019 a 2022.
Eles querem também a fixação do número máximo de 12 atendimentos presenciais como meta diária e a realização imediata de concurso público. Segundo a associação que representa a categoria, a falta de servidores chega a 3 mil. A entidade afirma ainda que pode haver a deflagração de uma greve geral dos médicos peritos do INSS no país, caso o diálogo com o governo não avance.
E ainda falando sobre o INSS, o instituto liberou a realização de avaliação social remota para pessoas com deficiência, com atendimento feito por meio de videoconferência. O procedimento é exigido para a concessão do benefício assistencial de prestação continuada à pessoa com deficiência (BPC).
Contudo, apesar de autorizada a modalidade remota, o cidadão será obrigado a estar nas dependências do INSS ou de entidades parceiras durante o atendimento para o contato virtual com assistentes sociais. O serviço estará sujeito à oferta de vagas pelas unidades, que dependerá da disponibilidade de salas para atendimento, de infraestrutura tecnológica e de apoio técnico de profissionais que deverão preparar os equipamentos para o atendimento virtual.
O atendimento com o assistente social será sigiloso e não poderá ser acompanhado nem pelo profissional de apoio, que se reservará ao auxílio tecnológico. Caso seja necessária a presença de um acompanhante, o assistente social deverá autorizar de forma prévia a pedido do beneficiário
Foto: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FMHá 0 comentários. Comente essa notícia.