A diretoria do Rio Branco voltou a se reunir com o prefeito Elias Diniz para falar da municipalização do Estádio Edson Campolina, no bairro Independência. Com mais de cinquenta anos de história e palco de grandes partidas do futebol amador de Pará de Minas, o estádio vive um drama sem fim, agravado pelas fortes chuvas que caíram na cidadã recentemente.
Conforme foi divulgado pelo Jornal da Manhã, parte do muro da rua José Gregório desmoronou e a terra do barranco invadiu o campo de jogo. Além disso, o grande volume de água prejudicou a estrutura da secretaria do clube, localizada no interior do estádio, afetando quadros históricos e troféus conquistados ao longo dos anos.
O presidente do Rio Branco, Michael Calisto, diz que o clube não tem condições financeiras de arcar com os prejuízos, pois precisa honrar uma dívida antiga de tributos municipais e tem dificuldades de conseguir receitas.
Duas alternativas aparecem como soluções em curto prazo: a venda do estádio para a iniciativa privada, o que ainda não é cogitado, ou a municipalização, para que a prefeitura assuma as intervenções necessárias. As partes têm conversado com cautela, mas o presidente descarta a possibilidade de um acordo para cessão de uso.
Nos próximos dias o Rio Branco, segundo o presidente, vai definir com a diretoria e o Conselho Deliberativo para registro da doação do terreno em ata, dando condições à prefeitura de intervir no estádio. Isso será feito mediante autorização do conselho e registros em cartório. Já em relação à revitalização do estádio, o presidente disse que não tem estimativa de valores, pois a reforma é complexa e demandará muito estudo técnico.
Por fim, Calisto também pediu apoio da Câmara Municipal e da sociedade em geral para a revitalização do Estádio Edson Campolina, alegando que o espaço é um patrimônio de Pará de Minas.
O Estádio Edson Campolina foi inaugurado em 1965 e conta com uma área de mais de 13 mil m² e capacidade para seis mil pessoas.
Fotos: Arquivo Pessoal
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