A Secretaria Estadual de Saúde adotou uma mudança importante na condução da pandemia de covid-19 em Minas Gerais. As classificações por ondas, através do programa Minas Consciente, deixaram de ser utilizadas e a partir de agora a pasta atuará de forma pontual.
A alteração se deu em razão da melhora do cenário epidemiológico e também pela unificação dos leitos de CTI destinados aos pacientes com coronavírus, na rede pública de saúde.
Não se trabalha mais no país com leitos exclusivos de covid já que, a partir de agora, todos pertencem a uma rede única. A nova metodologia foi confirmada pelo secretário estadual de Saúde, Fábio Baccheretti.
Ele explica como será a atuação do governo de Minas no controle da pandemia, através de ações que vão evitar novos surtos da doença nas macro e microrregiões.
Com o fim das ondas roxa, vermelha, amarela e verde as restrições automáticas, que eram previstas em cada classificação, também desaparecem:
Em Pará de Minas, a prefeitura publicou, no último dia 24 de fevereiro, o decreto 11.905, dispondo sobre as medidas relacionadas ao enfrentamento à covid-19 na cidade. As medidas, que seguem as normativas da onda verde do Minas Consciente, entraram em vigor ontem e têm duração até o dia 31 deste mês.
Contudo, o próprio decreto prevê alteração “a qualquer momento diante das adequações e instruções oriundas do Plano Minas Consciente”. Para saber se haverá mudanças, nós conversamos com o procurador Jurídico de Pará de Minas, Hernando Fernandes, que esclareceu como serão as flexibilizações na cidade.
Com a unificação dos leitos de CTI Covid aos de terapia intensiva da rede pública, o Estado ganhou o reforço de 550 novos leitos para a população adulta e 40 pediátricos. Eles foram criados durante a pandemia e agora estão incorporados aos hospitais. Com isso, Minas passa de 2.072 unidades de terapia intensiva para 2.622, representando um crescimento de 26%. O secretário Baccheretti define essa incorporação como um legado da pandemia.
Através da unificação, o secretário espera que o Estado avance no programa Opera Mais, que pretende reduzir a fila de pacientes esperando por cirurgias eletivas. A estimativa é que 370 mil pessoas aguardam por procedimentos.
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