Os grupos ligados à produção cultural vivem um momento de reconstrução. Durante os períodos mais difíceis da pandemia de covid-19, as apresentações com público e até mesmo os ensaios foram suspensos para evitar o contágio pelo coronavírus.
Com o afastamento entre os artistas e a pausa nas apresentações, muita gente desistiu da atividade procurando outros trabalhos para garantir o orçamento familiar.
O movimento inverso também aconteceu. Com o fenômeno das lives, vários artistas alcançaram novos públicos no ambiente virtual e a facilidade da tecnologia fez com que os desconhecidos conseguissem mostrar seu talento.
Agora, com um cenário mais favorável para os eventos presenciais, a cultura também engatinha para uma retomada. Os espetáculos cênicos já voltaram a acontecer em Pará de Minas, assim como os shows em espaços privados e eventos de médio porte.
Mas para grupos como a Banda de Música Lira Santa Cecília, que é composta majoritariamente por instrumentos de sopro, o retorno ainda é lento, já que os ensaios e as apresentações exigem um cuidado a mais.
O maestro Fernando Stringhetta revelou que o grupo também registrou perdas nesse período de paralisação. Mas ele acredita que a partir de agora, com o retorno dos ensaios, a vocação de formar talentos garantirá o aumento do número de componentes.
Segundo Stringhetta, o que também garante a manutenção da banda é a boa atuação da Escola de Música Geraldinho do Cavaquinho. Parceira da Lira, ela oferece gratuitamente o curso de formação musical, funcionando como um Conservatório Musical.
Dessa forma a escola, além de descobrir talentos musicais nos mais diversos gêneros, também ajuda da recomposição da banda, que inclusive funciona na sede da escola, na antiga Câmara dos Vereadores.
Fotos: Arquivo/Rádio Santa Cruz e Prefeitura de Pará de Minas/DivulgaçãoHá 0 comentários. Comente essa notícia.