O impasse com os servidores da segurança pública em Minas Gerais poderá ser resolvido nas próximas semanas, segundo anunciou o governador Romeu Zema.
A categoria pede recomposição salarial de 24% em cumprimento ao acordo firmado há dois anos, quando Zema enviou à Assembleia Legislativa o projeto de lei com recomposição de 41% dividida em três parcelas, sendo 13% em julho de 2020, 12% em setembro de 2021 e 12% em setembro de 2022.
Apenas a primeira parcela foi paga pelo Estado. O governo anunciou aumento de 10% para todos os servidores, mas a proposta não agradou os servidores. Sem acordo, os policiais continuam atendendo somente ocorrências e casos graves.
A categoria está programando mais um protesto para a próxima quarta-feira, na Cidade Administrativa. Será o terceiro ato em poucos dias e a expectativa é em torno de 60 mil pessoas.
O comando de greve dá sinais claros de descrença na pretensão do governo em resolver o impasse. Segundo representantes da classe, a fala de Zema é repetitiva e o próprio governador é que está causando a crise, porque a solução depende só dele.
A greve ainda não chegou a Pará de Minas. Tanto os policiais militares como os civis mantém a rotina de trabalho. Alguns deles, no entanto, têm participado das manifestações na capital.
Foto: Governo de Minas Gerais/Divulgação
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