Proprietários de veículos se mostram muito preocupados com a possibilidade de um novo reajuste no preço dos combustíveis, nesses próximos dias. A pergunta mais frequente na hora do abastecimento é: Vem aumento por aí?
O receio é consequência do comunicado da Petrobras, em defesa da política de preços e sinalizando a impossibilidade de ajustes para baixo neste momento.
O petróleo voltou a subir e o diesel brasileiro ficou defasado novamente em relação às cotações internacionais. A estatal ainda frisou que os desdobramentos da guerra no leste europeu também têm impactado a oferta.
E a situação vai ficando mais complicada para os motoristas porque além de pagar mais caro pela gasolina e o diesel, está sendo necessário mais dinheiro para abastecer com etanol em Minas.
Derivado da cana de açúcar, o combustível já está com alta acumulada de 17% desde 24 de fevereiro, segundo estimativa da Associação das Indústrias Sucroenergéticas de Minas Gerais.
Mas neste caso, a origem do reajuste é outra. Diferentemente da gasolina e do diesel, a Petrobras não tem gerência sobre os preços do álcool. O repasse neste caso foi feito por produtores que observaram alta até de 40% nos custos desde 2021. E o principal vilão é o diesel que, por ser um insumo importante na colheita mecanizada, aparece com evidência no levantamento de custos.
Foto: Arquivo/Rádio Santa Cruz
Há 0 comentários. Comente essa notícia.